segunda-feira, 11 de abril de 2016

Foto Feeling da semana: música LOVE SOMEONE.

LOVE SOMEONE - JASON MRAZ



"Love is a funny thing

Whenever I give it, it comes back to me
And it's wonderful to be
Giving it with my whole heart
As my heart receives
Your love



Oh, ain't it nice tonight we've got each other
And I am right beside you
More than just a partner or a lover
I'm your friend



When you love someone
Your heartbeat beats so loud
When you love someone
Your feet can't feel the ground



Shining stars all seem
To congregate around your face
When you love someone
It comes back to you



And love is a funny thing
It's making my blood flow with energy
And it's like an awakened dream
Is what I've been wishing for, is happening
And it's right on time



Oh ain't it nice this life we've got each other
And I am right beside you
More than just a partner or a lover
I'm your friend



When you love someone
Your heartbeat beats so loud
When you love someone
Your feet can't feel the ground



Shining stars all seem
To congregate around your face
When you love someone
When you love someone



We're gonna give ourselves to love tonight
Lifting up to touch the starlight
And we will savor every second
We suspend together
You and I will
You and I will
You and I will



When you love someone
Your heartbeat beats so loud
When you love someone
Your feet can't feel the ground



Shining stars all seem
To congregate around your face
When you love someone
It comes back to you..."

Boa semana, galera!!! Com muito A-M-O-R!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

11º livro do ano - A via crucis do corpo de Clarice Lispector


No dia que eu li comecei e terminei.

O 11º #livro do ano: A via crucis do corpo de Clarice Lispector.

Se era pra ser tão bom, eu não sei. Só sei que esse livro é exótico, extravagante, extraordinário...se é que no fim, todas essas palavras não significam a mesma coisa.

Tem tanta coisa boa que se eu for colocar todas as frases ditas por C.L. aqui, certamente serei condenado por plágio. 

Vou ficar com algumas, já que estou quase desnudo, e me sentindo gordo por não ter encolhido a barriga adquirida de anos árduos no consumo de cerveja. São essas:


•"Não se sabe se essa criança teve que passar pela via crucis. Todos passam."


•"Foi ao espelho. Olhou-se profundamente. Mas ela não era mais nada..."


•"Viver tem dessas coisas: de vez em quando se fica a zero. E tudo isso é por enquanto. Enquanto se vive."


•"Mas se Deus nos fez assim, que assim sejamos. De mãos abanando. Sem assunto. (...)

Quando a gente começa a se perguntar: pra quê? então as coisas não vão bem. E eu estou me perguntando pra quê. Mas bem sei que é apenas "por enquanto".
(...)
Mas a gente fuma e melhora logo.
(...)
Mas finalmente resolvi e vou ligar a televisão. A gente morre às vezes."


•"Como eu tenho repetido à exaustão, um dia se morre...
(...)
Mas a gente está perdido de qualquer jeito. Não há escapatória. Todos nós sofremos de neurose de guerra. "


•"Às vezes me dá enjôo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só."

Bem, é isso.

A Revoada - O 3º livro do "Projeto Gabo".


O 10º #livro do ano e o 3º do "projeto 1 Gabo por mês": A revoada (O Enterro do Diabo). 

Foi desse #romance de estreia que surgiu, além da literatura fantástica, personagem como o Coronel Aureliano Buendía. 

Percebi com esse livro que o #Gabo se via perdido nessa vida labiríntica desde sempre. No seu primeiro e modesto escrito já carregava em si, não apenas uma escrita formidável capaz de transpor uma era em um parágrafo. Vestia-se também de um estilo narrativo próprio de gênio, digno daquele que em 1982 seria um Nobel.

De todos os diálogos transcritos de forma direta dentro das narrativas dos três personagens - neto, filha e avô (não muito usuais em sua narrativa depois dali), vou ficar com esse, não por ser o mais impactante, mas por ser um dos momentos que talvez mais demonstrassem o que pensava o autor quando escreveu o seu primeiro romance dentre vários posteriores que  se tornariam grandes sucessos. 


"E então fui além do que me propunha.  Disse:
— O senhor não o ouve porque é ateu.
E ele, sereno, imperturbável:
—Pode acreditar, coronel, não sou ateu. O que acontece é que me perturba tanto pensar que Deus existe como pensar que não existe. Então prefiro não pensar nisso."

 #BoaTarde, #Leitores.

segunda-feira, 14 de março de 2016

A festa é minha e eu choro se eu quiser de Maria Clara Drummond


A nona leitura do ano: A festa é minha e eu choro se eu quiser de Maria Clara Drummond.

Um excelente #livro de estreia que combinou perfeitamente com a minha última sexta-feira, a qual, foi acompanhada de insônia; com aquele lance de como eu me sinto no momento (inferno astral mode on); e com essa porra toda que eu não estou a fim de explicar/discutir...


"Chega uma hora que você se preocupa mais em aparentar ser feliz do que em ser feliz de verdade, porque você se acha tão merda que o que você é de verdade não importa muito."

 Não importa, #fui.

Acho muito bacana o trabalho gráfico da Editora Guarda-Chuva, só para constar em ata.

Vide site dos caras:http://editoraguardachuva.com.br/

É muito amor!

Ah, e eu tenho uma espécie de cartão de desconto com eles, se alguém se interessar mande o endereço de e-mail nos comentários que eu passo o código da promoção. (60% de desconto, heim galera!?)

Beijos, leitores.

quarta-feira, 9 de março de 2016

LEON de Felipe Sales Mariotto.


O 8º livro lido nesse ano foi a maravilhosa surpresa nacional: Leon de Felipe Sales Mariotto.

Terminei de ler hoje (às 5 da manhã) e tô in #love com esse livro, com essa história, com esse romance, fiquei sem muito o que dizer sobre ele pela manhã e ainda continuo na mesma.

Entre poemas de amor e cagadas concatenadas de Leon, você acaba se apaixonando por ele. É uma história  inebriante, justamente pela maneira que é contada: quente, cheia de nuances e com muito amor. Um texto muito bem colocado, jovial e moderno. Não pelo tema central - a relação gay - mas pela maneira em que foi contado, o AMOR, de fato vence.

"Quando o vencedor e o derrotado são a mesma pessoa.
Emaranhado em nós de marinheiro.
Quando se tenta fugir de alguém que está em fuga.
Tropeços e esbarrões em caminhos que se cruzam.
Nem ouro, nem lama, nem fama ou dinheiro...".

"Por favor, não se esqueça de mim. Não se esqueça dos nossos momentos felizes. Meu maior sonho é um dia voltar a te abraçar, não apenas como amigo ou namorado, mas como inabalável abrigo."

Agora estou ouvindo Nando Reis pela enésima vez, mas precisamente a música do Leon e do Arthur. Pra você guardei o amor.

"Guardei
Sem ter porquê
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar..."

Gostei muito da maneira que esse livro chegou até a mim, eu nunca fico pedindo parceria com escritores, porque acho meio mancada eu não comprar o livro do cara, mas quando o cara vem e me fala: quer meu livro? É lógico que eu vou querer. Óbvio! 
O Felipe foi lá e me enviou, assim como vários outros autores e eu tipo adoro isso. E porrã, que história! 

Queria ter a coragem do Leon e do Arthur, um por se aceitar e o outro por saber perdoar.

Poderia colocar vários trechos aqui, mas deixo esses de cima, são os que vão ficar martelando aqui na minha cuca...por enquanto me encontro nas reticências, mas procurando como no livro, conduzir minha vida com sonhos para assim transformar os meus problemas em vírgulas, nunca num ponto final.


❤😍🎵

👬


#BoaTarde, #Leitores.

Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas - José Saramago


Com textos de Fernando Gómez Aguilera
Luiz Eduardo Soares e Roberto Saviano.


"(...)há palavras assim, objetivamente úteis por aquilo que significam, mas pretensiosas no discurso corrente, ao ponto de provocarem com frequência o comentário irónico de quem a escutou..." 

O #livro eu li no #fds.

É uma pena o grande #Saramago não ter conseguido terminar a história de artur paz semedo.

Apesar de que o cara era tão bom que ele foi completo até seus últimos suspiros, até mesmo nessa obra, infelizmente, inacabada.

E nos deixou apenas como acabaria esse livro, com um sonoro "VAI À MERDA" - "um remate exemplar".

Gostei muito da construção dos personagens, e queria porque queria saber como acabaria essa história, acho particularmente que Artur iria "cagar no pau" e desistir de fazer revolução de qualquer forma, acho que não era do feitio dele não.

Adorei os textos dos caras citados acima, de arrepiar cada um deles.
Enfim, vale a pena ler esse livro, heim minha gente!?

#AlabardasAlabardasEspingardasEspingardas - #JoséSaramago.

#BoaTarde, leitores.
🔫🗃🗄




sexta-feira, 4 de março de 2016

NOCAUTE de Anderson Fernandes e Débora Kaoru



Bem, quando ganhamos um livro e ele foi escrito por dois autores que você conhece pessoalmente. Sendo que uma deles já trabalhou diariamente com você, é sua amiga e já até viajou com você pra Curitiba, né Kaoru? Você se sente na responsabilidade de escrever algo que preste sobre o tal.

Nocaute, autoria dos jornalistas Anderson Fernandes e Débora Kaoru trata sobre inúmeras questões importantes, num cenário infelizmente real. O protagonista do texto, Antônio Silva - o lutador, popularmente conhecido como Pitbull, nada mais é do que a representação de muitos de nós na selva urbana, nesse mundo de lutas desleais, nessa aposta incerta que é a vida.

Quando ganhei o livro, o Anderson me disse: Caio, esse é um livro que você lê em um dia. Pensei: lá vem merda. 

Mas eu estava errado, porque de fato eu li em um dia, mas não porquê o livro não tivesse conteúdo ou a história fosse pequena e mal contada (uma merda). Muito pelo contrário, é uma história que te faz querer lê-la rapidamente pra ver no que vai dar tanta "desgraceira". No começo do livro, a história parece uma versão de Guerra dos Tronos na favela, tipo morre gente pra caralho, mas depois que Pitbull é encontrado por sua família adotiva - Cláudia, Marcos e Matheus - as coisas parecem que tomam um outro rumo e o livro nos mostra a razão pela qual foi escrito, a SUPERAÇÃO.

Tirando algumas partes do livro que pareciam de autoajuda (tudo bem que eram as partes dos altruístas Cláudia e Marcos), eu super gostei. Sobretudo das citações, das músicas e do estilo que bons jornalistas contam e sabem como narrar uma desgraça, ou seja, com naturalidade.

Eu juro que esse livro parece roteiro de cinema, e que vocês estão indubitavelmente melhores nesse romance!

Ah, e acho também que vocês gostam muito do meu nome, vocês têm dois Caios na história do Pitbull...hahaha

E só pra dar uma de spoiler pra galera que ainda não leu o livro em questão, digo que a história do cara é tipo assim: ele enfrenta vários desafios, órfão de pai e mãe, pobre fodido, nascido em uma favela, vai parar num inferno e lá ele encontra um casal que o salva, ele se torna um lutador de UFC e daí vocês devem ler o resto.

Vou terminar com algumas frases que eu achei muito, muito boas:

"- Acho que é difícil para algumas pessoas entenderem que outras não tiveram as mesmas oportunidades que elas."

"O mundo não oferece nada de graça para ninguém. Ou você batalha para conseguir, ou viverá a mercê do sistema. E o sistema é opressor!"

"Pitbull não estava acostumado com "tapinhas nas costas"da sociedade, até então, só tinha recebido "migalhas".

"Ninguém está preparado para abrir mão daqueles que ama. Ninguém quer ficar pra trás, com as lembranças, as roupas, o perfume, a saudade."

"(...)as pessoas encaram os problemas da vida de formas diferentes. Tem as que escolhem lutar e as que vivem se lamentando por tudo."

"- Vou te orgulhar Marcão. Vou derrubar todo mundo!"

PS: Antônio Silva, o Pitbull me fez lembrar muito da frase atribuída ao filme Rocky Balboa, que diz: 

"Ninguém vai bater mais forte que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha!"

Boa leitura, lutadores!