segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Top 15 leituras de 2015 no #Projeto75LivrosEmUmAno


Olá leitores, antes de tudo prometo que serei mais frequente nas minhas postagens, apesar de achar que escrever aqui continua sendo quase o mesmo que falar sozinho. Mas para isso eu ainda tenho que fazer algo muito importante que me remete ao ano passado.

Devo ainda publicar a lista dos livros que eu mais gostei de ler no #Projeto75LivrosEmUmAno que eu executei no decorrer do ano de 2015. Como o próprio nome do projeto já ensejava, eu li setenta e cinco livros em um ano. Li de tudo um pouco, vários gêneros, vários estilos e vários autores simplesmente fenomenais nas proporções de suas obras.

Foi muito difícil escolher apenas os quinze elencados na lista em questão, principalmente fazer um escalão de ordem classificatória, ainda mais no primeiro e no décimo quinto lugar.

O número UM, porque os três primeiros ficaram pau a pau na minha classificação que consiste em: O LIVRO QUE EU MAIS GOSTEI – o que na verdade pouco importa pro mundo literário, creio eu.

O número QUINZE, justamente por ser o último da lista. E eu acabei ficando com um sentimento de injustiça com um monte de livros muito bacanas, muito mesmo.

Mas listas são listas. Segue a minha com cada Livro e uma breve explicação decorrente da minha escolha:

1º - “Animal Tropical” de Pedro Juan Gutiérrez – pela sujeira, pelo erotismo, pelas disparidades, pela luxuria, pelo calor, pelo sexo, pelo gozo, pela lascívia, pela perversão, pela depravação, pela bestialidade, pela intensidade, pela sensualidade, pelas verdades, pela pobreza, pela riqueza, pelo sangue latino.

2º - “Olhai os lírios do campo” de Erico Verissimo – pela simplicidade, pelo exemplo, pelo amor à medicina, pelo lado bucólico de um romance tão bem escrito que deixa o sujeito com lágrimas nos olhos.

3º - “Travessuras da menina má” de Mario Vargas Llosa – pelas voltas que a vida dá, pelo amor que só soube se desencontrar, pela dualidade de caráter, pela menina Má, pelo Ricardito, pela narração impecável, pelos detalhes.

4º - “O sol é para todos” de Harper Lee – pela questão abordada, pela riqueza nas entrelinhas, pelo olhar de criança da Scout, pela irmandade do Jem, pelo jeito de Atticus Finch... Ah, Atticus a melhor pessoa – o personagem que eu queria ser.

5º - “Capitães da areia” de Jorge Amado – porque todas as histórias têm vários porquês, pelos meninos de rua, pela condição humana, pela desigualdade social que nos acompanha desde sempre.

6º - “Laranja Mecânica" de Anthony Burgess” – pelo estilo, pela linguagem surreal, pela ultraviolência, pela questão psicológica da coisa, pelo avesso.

7º - “TRAINSPOTTING” de Invane Welsh – pela desordem, pela alucinação, pelas drogas, pelo desapego, pela crueza, pela juventude, o desespero e a podridão.

8º - “FARREIHEIT 451” de Ray Bradbury – pela distopia fantástica, pelo ódio aos livros, pela alienação, pelo controle estatal, pelo fogo.

9º - “Minha mãe se matou sem dizer adeus” de Evandro Affonso Ferreira – pela falta de adeus, pela aliteração ímpar, pela inovação, pela estilística, pela filosofia, pelo o que poderia ter sido, mas não foi.

10º - “Androids sonham com ovelhas elétricas” de Philip K. Dick – por ser cult, ser hype, futurístico, distópico, diferente. Ah, por esse título também!

11º - “Por lugares incríveis” de Jennifer Niven – por Finch, por Violet, pelas perdas, pelas sacadas, pelo livro infanto juvenil mais legal que eu li no ano de 2015, pela depressão, pela saudade de quem fica e pelo desespero imbatível de quem vai.  Hmm, e por (haver tantos) LUGARES INCRÍVEIS (dentro e fora da gente!).

12º - “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald – pelo clássico, pela sociedade hipócrita, pelo luxo, pelos amores impossíveis, pelas classes sociais, por Gastby, pela obra primorosa que ultrapassa o tempo.

13º - “A tecelã de sonhos” de Ângela Dutra de Menezes – por Berenice, seus devaneios e suas soluções, pela vida inventada tão boa que parece real, pelos risos que eu dei e pelo presente com cheiro passageiro e delicioso que foi.

14º - “Eu não vim fazer um discurso” de Gabriel García Márquez – pelas palavras bem colocadas, pelos discursos, pelas homenagens. Por ser coisa do Gabo.

15º - “Risíveis Amores” de Milan Kundera – pela ironia, pelo destino, pelo desamor, pelo amor, pela falta de seriedade, pelos enganos, pelas brincadeiras estúpidas, pelas coisas que dão errado, pelos amores que quase sempre são risíveis.

Não me levem como parâmetro, pelo amor de Deus! Pois como eu disse, esses foram os livros que eu mais gostei entre aqueles que eu li, o que não significa necessariamente que são os melhores livros do mundo. Eu sinceramente acredito que todos nós tendemos a gostar mais daquilo que condiz com o que somos.

Bem, é isso.
Boas leituras!

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