segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Livros lidos em DEZEMBRO no #Projeto75LivrosEmUmAno


Esses #livros fizeram parte do meu rol de leituras de #dezembro.

Foram 9 títulos em 1645 páginas.

Acabei e alcancei a minha meta de 75 livros no último dia do ano.

Cheguei a ouvir coisas: mas daí você não está lendo só pelos números?

Respondia: não, estou lendo porque tracei uma meta, e pelo menos essa eu quero cumprir. Deu certo!

Agradeço aos amigos seguidores que sempre estiveram comigo me incentivando, leitores sempre são fofos, não tem jeito mesmo. Tipo, sou mega prolixo, desantento e não troco um livro por uma noite de farra. Sim, amo beber e curtir uma balada e não vou negar. E se não fosse aquele "apoio" do tipo: cara, não se esqueça que você tem uma meta a atingir, estamos aqui te vendo! Acho que eu teria deixado de mão logo quando eu concluí a leitura do quinquagésimo. 

Mas consegui bater a minha meta de leitura. Meu #Projeto75LivrosEmUmAno foi concluído com sucesso.


Esse ano, vou continuar lendo bastante e coisa e tal. Mas sem um número fixo. Quero ler uns clássicos e quero ler livros de escritores brasileiros. (Olha, vejam vocês escritores, mandem me seus livros!!! Hahaha). Bem, é isso.

Ah, depois eu posto meu top 15 leituras de 2015, porque justo o primeiro lugar eu emprestei e a pessoa não me devolveu ainda.(Mas o título é segredo!), boas #leituras.




O #último #livro do ano, o último do #Projeto75LivrosEmUmAno.

Gente, eu não vou fazer mais essa de traçar #meta não. Que sufoco, consegui terminar só hoje, no último dia.
Eu nem sabia com qual acabar o projeto, pensei em vários, um clássico da literatura nacional ou algo de Shakespeare (sim, ando numa vibe muito shakespeariana nos últimos tempos), mas por questões de logística, prazo fatal, dia D e qualquer outro nome. Bem, eu tinha que concluir a minha meta de #leituras, então, acabei com esse bonitinho de texto fácil, porém onírico e marcante como poucos:

 Lua de larvas de Sally Gardner.

Um livro de esperança no último dia de #2015.
Vou finalizar esse post com o capítulo Um da história do sonhador Standish Treadwell que sonhava em tomar uma "Croca-Cola" e seu melhor amigo Hector: 

"Fico me perguntando e se.
E se a bola não tivesse voado por cima do muro.
E se Hector nunca tivesse ido procurar a bola.
E se ele não tivesse guardado esse segredo sinistro só para si.
E se...
Nesse caso, acho que estaria contando para mim mesmo uma história. É que os "e se" são infinitos como as estrelas."

Que venha 2016!
Sem metas (ainda), porém com muitas leituras, muitos livros, muitas histórias, muitas vidas, muitos amores. 📚😍😱💎💙🎆🎇


O 74º #livro lido, o penúltimo do #Projeto75LivrosEmUmAno: 

CLÍMAX  de Chuck Palahniuk.

Bem, não é tão bom quanto #ClubeDaLuta, mas é tão bom quanto uma coisa que C.P. escreveria.
Enquanto no #FightClub a pegada é basicamente narrada entre a loucura e a violência, aqui em Clímax a pegada gira em torno de #sexo e #ironia.

Imagine uma conspiração, na qual, uma espécie de Christian Grey é vilão e quer dominar o mundo por meio de brinquedinhos eróticos da linha #BeatifulYou, que escravizam e controlam todas as mulheres na face da Terra. Bem, é tipo isso.

Mas como tá tarde e eu tô lendo o último do ano, moído depois de viajar e tal...vou deixar algumas frases e ponto.
"–A mão que balança o berço decide para onde vai quase toda a renda familiar."

"—O sol não queima o espelho! - Ela berrou: — Devolva esse mal!"

"Tratava-se de como o conhecimento do próprio corpo traz poder sobre os outros."

"–Não morra. Agora que você sabe da alegria que seu corpo pode sentir, agarre-se à sua vida..."

"Vamos desbancar um bilhão de maridos."


O 73º #livro do ano:
O Presente Do Meu Grande Amor - Doze histórias de Natal - organização de Stephanie Perkins.

Um livro que encanta com as suas historinhas.

Mas as que eu mais gostei foram a da #RainbowRowell e a do #DavidLevithan... Por que será?
Olha...acho também que eu li na época certa...#natal, #festas, #família, #bebidas...🎄🎁📚🌲⛄❄💎 Como eu gostei mais da história do David Levithan chamada #PapaiNoelPorUmDia, vou postar algumas frases dela, apesar de já avisar que o livro todo é cheio de coisas bonitinhas. Uma gracinha, ou eu ainda esteja sobre os reflexos dos sentimentos natalinos. 

"Connor diz que presentes não são importantes, mas eu acho que são, não pelo o quanto você paga por eles, mas sim pela oportunidade que oferecem de dizer Eu entendo você."

"Quero que eles me vejam de mãos dadas com ele. Quero ficar de mãos dadas com ele. Quero que ele me ame quando eu for mau e quando eu for bom. Quero. Quero. Quero."

"Mas aqui estou eu, fora de tudo. Enquanto o amo, ainda sinto vergonha. Sou a interrupção. Sou a parte que não é sonho. Estou aqui porque entrei pela chaminé em vez de bater à porta."

"Connor me sente tremer. Sem dizer uma palavra, envolve nossos corpos com o cobertos. Nossa casa dentro da casa dele. Nosso mundo dentro do mundo dele...". 

Bem, é isso.


O 72º #livro do ano:
  #Amor é prosa sexo é poesia  de Arnaldo Jabor.

Tinha tudo pra ser melhor. Talvez se ele tivesse parado de falar até a parte do #amor e do #sexo teria ficado tudo beleza.

O problema é que em certa hora ele fala demais...e mostra preconceitos demais...e é chato demais.
Frase?

Fiquem com a #música da #RitaLee que é melhor.

Beijos.



O 71º #livro do ano:
Eu sei que vou te amar de Arnaldo Jabor.

Um devaneio, um breve #romance, #quente e intenso... Outra pegada!

"(...)pelo amor de Deus me salva de você pelo amor de Deus te salvo de mim..." 

"— A verdade é o quê, hein? Diz, bonequinha! É amar uma pessoa só? É ser normal? É ser louco? É amar todo mundo, amar ninguém?..." 

"Por que será que o céu dos meus sete anos tinha tantas estrelas?... A vida vai piorando à medida que você cresce? A morte é um deserto que vai sendo descoberto?... Só os sonhos existem? Estou ficando louco, estou mergulhando numa piscina de espelhos quebrados..." 

"(...)a vida só é vida no limite da loucura... só assim vale viver... desamparada... hoje eu sou assim... louca e desamparada!..." 

" — Eu queria dizer... Um beijo fecha a minha boca, um beijo fecha a minha boca!". 

Bem, é isso.


#Café e tal

E assim foi lido o meu 70º #livro do ano: Cadeira de balanço de Carlos Drummond de Andrade.

Uma compilação de #crônicas do Drummond jornalista, mineiro gênio, e observador perspicaz do universo humano. 

Ai ai...tão bonitinho. Tão gente. Sabe o que eu achei legal nas crônicas dele? Bem, ele não ficava mandando o leitor fazer nada...nada de verbo no imperativo. Ele era muito do lirismo e poesia. Crítica? Sim! Mas bem posta e quase sempre na primeira pessoa (o eu com sinceridade). Infelizmente, hoje em dia não temos mais isso.

Suspiros eternos pra esse cara. Mas dessa vez eu não vou ficar escolhendo frases legais, por dois motivos: 1) são muitas, 2) como é um livro de crônicas e de outros tempos, algumas frases não fazem mais sentido ou fazem sentido demais.

Vou ficar com esse trechinho da contracapa, o qual, foi extraído da crônica "Compra uma cadeira". 

" Feliz é meu amigo: Comprou uma cadeira de balanço está na fase de namoro com ela. Comprou de segunda mão, por via de anúncio de jornal — 'em perfeito estado'. Até esbarrar com o anúncio (por acaso), nunca pensara em possuir cadeira de balanço. A ideia brotou da leitura, e voltou a ela, em círculo,."


O 69º #livro do ano:
#Sejamos Todos Feministas de Chimanda Ngozi Adichie.

Levaria esse papo pra uma sala de aula...porque penso que o mundo tá precisando de conversa boa assim. Sem demagogia barata. 
"O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero."

"Mas o que realmente conta é a nossa postura, a nossa mentalidade. E se criássemos nossas crianças ressaltando seus talentos, e não seu gênero? E se focássemos em seus interesses, sem considerar gênero?"
"A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura."

"Feminista: uma pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica entre os sexos".

"A meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: 'Sim, existe um problema de gênero ainda hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar'. Todos nós, mulheres e homens, temos que melhorar." 

Mas, gente...não vai esperando um compêndio científico, um livro de auto ajuda, uma religiosa, uma atéia, ou uma feminista existencialista. Não! Achei bem interessante o ponto de vista dessa #mulher, seus argumentos em favor de uma coisa que parece simples, mas não é - #GÊNERO.

Pano pra manga das peles dos encantados e encantadores da lenga-lenga do #mimimi.

Quero ler os outros dela, principalmente o #HibiscoRoxo. 

Bem, é isso.


O 68º #livro do ano:

O conto da Ilha Desconhecida do grande mestre, primeiro autor de língua #portuguesa a receber um Prêmio #Nobel de #literatura, o Sr. José Saramago.

Nesse livreto entre outras coisas ele nos diz pensamentos como:

"O homem nem sonha que, não tendo sequer começado a recrutar os tripulantes, já leva atrás de si a futura encarregada das baldeações e outros anseios, também é deste modo que o destino costuma comportar-se conosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocarnos o ombro, e nós ainda vamos murmurar, Acabou-se, não há mais que ver, é tudo igual." 

"(...)Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar..." 

"(...)o sonho é um prestigitador hábil, muda as proporções das coisas e as suas distâncias, separa as pessoas, e elas estão juntas, reúne-as, e quase não se veem uma à outra..." 

"Tinha-lhe desejado felizes sonhos, mas foi ele quem levou toda a noite a sonhar." 

"A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma".


O 67º #livro do ano foi lido rapidinho, em uma hora e quarenta minutos, para ser mais preciso. 
#A hora e a vez de Augusto Matraga de João Guimarães Rosa.


Mineiro titã da nossa #literatura, João Guimarães Rosa foi eleito para Academia Brasileira de Letras em 1963, só tomaria posse em 1967, morrendo três dias depois.

Gostei muito da escrita do cara...e prometo que vou pegar pra ler o "Grande sertão: veredas" dele. Mesmo porque, quem escreve assim merece ou não todo o respeito? Apenas veja:

 " (...)— era o homem mais afamado dos dois sertões do rio: célebre de Jequitinhonha à Serra das Araras, da beira do Jequitaí à barra do Verde Grande, do Rio Gavião até nos Montes Claros, de Carinhanha até Paracatu; maior do que Antônio Dó ou Indalécio; o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem." 

Já sobre o protagonista, o Nhô Augusto Estêves, das Pindaíbas, cabra ruim da peste - matador sangue no zóio, vos digo que ele quase morre e depois resolve ficar bom.

No desfecho da novela termina bem, quando a hora dele enfim chega.

 "Cada um tem a sua vez, e a minha hora há-de chegar!" 

"—Vira o demônio de costas, meu filho..." 

" Quando o coração está mandando, todo tempo é tempo!" 

"—"Qualquer paixão me adiverte..."

"P'ra que foi que foram inventar arma de fogo, meu Deus?!"

Bora #ler, minha gente?!
📚💙

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