segunda-feira, 14 de março de 2016

A festa é minha e eu choro se eu quiser de Maria Clara Drummond


A nona leitura do ano: A festa é minha e eu choro se eu quiser de Maria Clara Drummond.

Um excelente #livro de estreia que combinou perfeitamente com a minha última sexta-feira, a qual, foi acompanhada de insônia; com aquele lance de como eu me sinto no momento (inferno astral mode on); e com essa porra toda que eu não estou a fim de explicar/discutir...


"Chega uma hora que você se preocupa mais em aparentar ser feliz do que em ser feliz de verdade, porque você se acha tão merda que o que você é de verdade não importa muito."

 Não importa, #fui.

Acho muito bacana o trabalho gráfico da Editora Guarda-Chuva, só para constar em ata.

Vide site dos caras:http://editoraguardachuva.com.br/

É muito amor!

Ah, e eu tenho uma espécie de cartão de desconto com eles, se alguém se interessar mande o endereço de e-mail nos comentários que eu passo o código da promoção. (60% de desconto, heim galera!?)

Beijos, leitores.

quarta-feira, 9 de março de 2016

LEON de Felipe Sales Mariotto.


O 8º livro lido nesse ano foi a maravilhosa surpresa nacional: Leon de Felipe Sales Mariotto.

Terminei de ler hoje (às 5 da manhã) e tô in #love com esse livro, com essa história, com esse romance, fiquei sem muito o que dizer sobre ele pela manhã e ainda continuo na mesma.

Entre poemas de amor e cagadas concatenadas de Leon, você acaba se apaixonando por ele. É uma história  inebriante, justamente pela maneira que é contada: quente, cheia de nuances e com muito amor. Um texto muito bem colocado, jovial e moderno. Não pelo tema central - a relação gay - mas pela maneira em que foi contado, o AMOR, de fato vence.

"Quando o vencedor e o derrotado são a mesma pessoa.
Emaranhado em nós de marinheiro.
Quando se tenta fugir de alguém que está em fuga.
Tropeços e esbarrões em caminhos que se cruzam.
Nem ouro, nem lama, nem fama ou dinheiro...".

"Por favor, não se esqueça de mim. Não se esqueça dos nossos momentos felizes. Meu maior sonho é um dia voltar a te abraçar, não apenas como amigo ou namorado, mas como inabalável abrigo."

Agora estou ouvindo Nando Reis pela enésima vez, mas precisamente a música do Leon e do Arthur. Pra você guardei o amor.

"Guardei
Sem ter porquê
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar..."

Gostei muito da maneira que esse livro chegou até a mim, eu nunca fico pedindo parceria com escritores, porque acho meio mancada eu não comprar o livro do cara, mas quando o cara vem e me fala: quer meu livro? É lógico que eu vou querer. Óbvio! 
O Felipe foi lá e me enviou, assim como vários outros autores e eu tipo adoro isso. E porrã, que história! 

Queria ter a coragem do Leon e do Arthur, um por se aceitar e o outro por saber perdoar.

Poderia colocar vários trechos aqui, mas deixo esses de cima, são os que vão ficar martelando aqui na minha cuca...por enquanto me encontro nas reticências, mas procurando como no livro, conduzir minha vida com sonhos para assim transformar os meus problemas em vírgulas, nunca num ponto final.


❤😍🎵

👬


#BoaTarde, #Leitores.

Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas - José Saramago


Com textos de Fernando Gómez Aguilera
Luiz Eduardo Soares e Roberto Saviano.


"(...)há palavras assim, objetivamente úteis por aquilo que significam, mas pretensiosas no discurso corrente, ao ponto de provocarem com frequência o comentário irónico de quem a escutou..." 

O #livro eu li no #fds.

É uma pena o grande #Saramago não ter conseguido terminar a história de artur paz semedo.

Apesar de que o cara era tão bom que ele foi completo até seus últimos suspiros, até mesmo nessa obra, infelizmente, inacabada.

E nos deixou apenas como acabaria esse livro, com um sonoro "VAI À MERDA" - "um remate exemplar".

Gostei muito da construção dos personagens, e queria porque queria saber como acabaria essa história, acho particularmente que Artur iria "cagar no pau" e desistir de fazer revolução de qualquer forma, acho que não era do feitio dele não.

Adorei os textos dos caras citados acima, de arrepiar cada um deles.
Enfim, vale a pena ler esse livro, heim minha gente!?

#AlabardasAlabardasEspingardasEspingardas - #JoséSaramago.

#BoaTarde, leitores.
🔫🗃🗄




sexta-feira, 4 de março de 2016

NOCAUTE de Anderson Fernandes e Débora Kaoru



Bem, quando ganhamos um livro e ele foi escrito por dois autores que você conhece pessoalmente. Sendo que uma deles já trabalhou diariamente com você, é sua amiga e já até viajou com você pra Curitiba, né Kaoru? Você se sente na responsabilidade de escrever algo que preste sobre o tal.

Nocaute, autoria dos jornalistas Anderson Fernandes e Débora Kaoru trata sobre inúmeras questões importantes, num cenário infelizmente real. O protagonista do texto, Antônio Silva - o lutador, popularmente conhecido como Pitbull, nada mais é do que a representação de muitos de nós na selva urbana, nesse mundo de lutas desleais, nessa aposta incerta que é a vida.

Quando ganhei o livro, o Anderson me disse: Caio, esse é um livro que você lê em um dia. Pensei: lá vem merda. 

Mas eu estava errado, porque de fato eu li em um dia, mas não porquê o livro não tivesse conteúdo ou a história fosse pequena e mal contada (uma merda). Muito pelo contrário, é uma história que te faz querer lê-la rapidamente pra ver no que vai dar tanta "desgraceira". No começo do livro, a história parece uma versão de Guerra dos Tronos na favela, tipo morre gente pra caralho, mas depois que Pitbull é encontrado por sua família adotiva - Cláudia, Marcos e Matheus - as coisas parecem que tomam um outro rumo e o livro nos mostra a razão pela qual foi escrito, a SUPERAÇÃO.

Tirando algumas partes do livro que pareciam de autoajuda (tudo bem que eram as partes dos altruístas Cláudia e Marcos), eu super gostei. Sobretudo das citações, das músicas e do estilo que bons jornalistas contam e sabem como narrar uma desgraça, ou seja, com naturalidade.

Eu juro que esse livro parece roteiro de cinema, e que vocês estão indubitavelmente melhores nesse romance!

Ah, e acho também que vocês gostam muito do meu nome, vocês têm dois Caios na história do Pitbull...hahaha

E só pra dar uma de spoiler pra galera que ainda não leu o livro em questão, digo que a história do cara é tipo assim: ele enfrenta vários desafios, órfão de pai e mãe, pobre fodido, nascido em uma favela, vai parar num inferno e lá ele encontra um casal que o salva, ele se torna um lutador de UFC e daí vocês devem ler o resto.

Vou terminar com algumas frases que eu achei muito, muito boas:

"- Acho que é difícil para algumas pessoas entenderem que outras não tiveram as mesmas oportunidades que elas."

"O mundo não oferece nada de graça para ninguém. Ou você batalha para conseguir, ou viverá a mercê do sistema. E o sistema é opressor!"

"Pitbull não estava acostumado com "tapinhas nas costas"da sociedade, até então, só tinha recebido "migalhas".

"Ninguém está preparado para abrir mão daqueles que ama. Ninguém quer ficar pra trás, com as lembranças, as roupas, o perfume, a saudade."

"(...)as pessoas encaram os problemas da vida de formas diferentes. Tem as que escolhem lutar e as que vivem se lamentando por tudo."

"- Vou te orgulhar Marcão. Vou derrubar todo mundo!"

PS: Antônio Silva, o Pitbull me fez lembrar muito da frase atribuída ao filme Rocky Balboa, que diz: 

"Ninguém vai bater mais forte que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha!"

Boa leitura, lutadores!




O segundo Gabo do ano: Cheiro de goaiba

Cheiro de goiaba - Gabriel García Márquez

O quinto livro do ano e o segundo do meu Projeto Gabo, foi lido em fevereiro.
Cheiro de goiaba uma compilação na medida certa das conversas entre Gabriel García Márquez e seu amigo Plinio Apuleyo Mendonza.

Se eu já gostava do #Gabo, agora que conheci um pouco mais dele, gosto ainda mais. E sim, pretendo ler um livro dele por mês, esse foi o de fevereiro. Em janeiro eu li o O amor nos tempos do cólera e na minha vida dos tempos de biblioteca pública li mais uma meia dúzia dos seus. Sendo que o #CemAnosDeSolidão, sempre foi meu livro favorito da vida, como já devo ter mencionado por aqui várias vezes.

Não entendi muito bem a razão desse título "Cheiro de goiaba". O motivo deve ter passado batido, sei lá. Só sei que gosto do cheiro de goiaba.

Nesse livro, publicado originalmente em 1982, você pode conhecer um monte de coisas sobre o escritor #nobel de literatura do ano de 1982. Coisas como: suas origens, como e por que começou a escrever, seu pensamento político, mulheres, superstições, manias e afins.

Gostei de tanta coisa do cara e vinda do cara, que se eu for explicar vou acabar sendo um tolo. Fico com esses dizeres dele: 

"—Aviso a você que gosto dos livros não porque necessariamente os ache melhores, mas sim por motivos diversos nem sempre fáceis de explicar. "

Bem, é isso.

Livros lidos em Fevereiro de 2016



SOBREVIVENTE - CHUCK PALAHNIUK

O 4º #livro do ano:#Sobrevivente de #ChuckPalahniuk.

Bem, Chuck foi quase tão bom quanto no #ClubeDaLuta.

Nesse aqui além da loucura comum em seus textos, o ponto alto da história é a ironia acerca da igreja, ficando de um lado a crendice e do outro a dependência química, psíquica e social.

Em Sobrevivente você encontra um tsunami de doideras do Chuck e de novo seus personagens com diversas personalidades.

Tender Branson sequestra um avião e decide se matar, e lá em cima e ele diz coisas como:

•"Testando, testando. Um, dois, três."

•"Uma garota liga e pergunta:
— Morrer dói muito?
Bem, queridinha, digo a ela, sim, mas dói muito mais continuar a viver."

•"Imagine como você se sentiria se sua vida fosse reduzida a um trabalho que você odeia. 
Não, todo mundo acha que a vida inteira deveria ser tão divertida quanto a masturbação."

•"—Todos nós crescemos vendo os mesmos programas de TV. É como se tivéssemos os mesmos implantes artificiais de memória. Não nos recordamos de quase nada da nossa verdadeira infância, mas nos lembramos de tudo o que aconteceu com as famílias dos seriados de comédia. Temos os mesmos objetivos básicos. Todos nós temos os mesmos medos."

•"O futuro não é promissor. Muito em breve, todos nós seremos sempre igual. Seremos um uníssono perfeito. Sincronizado. Unido. Igual. Exato. Como as formigas. Insetos. Ovelhas."

•"—A grande questão que as pessoas se perguntam não é "Qual é a natureza da existência?" —diz a boca. — A grande questão que as pessoas se perguntam é "De onde é isso?".

•"Tudo parece lindo e real se você estiver longe o suficiente."

•"Testando, testando, um, dois—".

 Bem, é isso.



QUERIA VER VOCÊ FELIZ - ADRIANA FALCÃO


O terceiro livro do ano: Queria ver você feliz de Adriana Falcão


Amei por três motivos: a)Uma história de amor na visão do amor b)texto gostoso esse da Adriana c)Caio era o personagem principal, pai da Adriana e eu numa outra vida, certeza.

Anotei umas frases e pensamentos bem legais, e adorei a escrita desesperada de Maria Eugênia com todo seu dramalhão, bem como o jeito mais seco do Caio e ao mesmo tempo seu poder de síntese, mas vou ficar com esse trecho que o narrador descreve o personagem Caio, que era muito, mas muito parecido comigo:


 "Triste, alegre e enigmático: quem, exatamente, ele era?

Uma pessoa que veio errada de saída, pois talvez não gostasse de ser uma pessoa, apesar de gostar de um bom livro, uma boa comida, uma boa bebida, coisas das quais as pessoas gostam. Alguém que se sentia estranho à vida, forasteiro dos dias, desmerecedor do oxigênio terrestre, inadequado, alguém que tinha medo de não acertar. Deu pra entender? Nem precisa. O próprio Caio mal se entendia..." 

Deve ser mal de#Caio isso aí de #depression e coisa e tal.


Penso que uma história de amor bem louca e todas suas intempéries já valem por si. Imagine então, quando o próprio#Amor é quem narra tudo isso!? Bem, fico por aqui.



ZARALHA - LETÍCIA NOVAES

Hoje li esse #livro que é uma mistura de #poesia #artdesign#nostalgia.

#Zaralha abri minha pasta de#LetíciaNovaes@leticialetuce

Ri demais com a parte da dislexia escolar da Letícia, que tipo lembrou muito meus tempos áureos de primeira série. Época, em que eu só sabia contar até o número 60 e não entendia a razão de não ser sessenta e dez, de jeito nenhum. E época que quando eu tinha um lápis, ele ficava sem pontas e eu o apontava até chegar à outra ponta carcomida, e borracha? Putz, sempre perdia. 


Adorei o jogo de "stop" dela...hahaha...


"gays que não podem assumir: Gianechinni". 


E do poeminha:


"O amor é GRAVE
solidão tão AGUDA."

2/sei lá quantos.


@editoraguardachuva, vocês tão "ó", de parabéns!

O 1º livro do ano e o 1º no "Projeto Gabo".


O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA

No mês de janeiro inteiro eu li apenas um livro e foi essa maravilha aí da foto: O amor nos tempos do cólera de Gabriel García Márquez. Na época eu que eu publiquei a foto no meu Instagram, eu tinha apenas uma frase formulada pra dizer sobre o que eu senti com esse livro: Uma das coisas mais lindas que eu já li nessa vida.

Como ando com a vida muito corrida, acabei deixando pra depois e depois...acabei não escrevendo nada. Mas acho que ando não falando nada, principalmente porque eu sinto que falar aqui é como falar sozinho na fila do pão, só que um pouco mais ridículo que isso.

Mas depois vou complementar esse post, com algumas frases desse livro que é simplesmente genial.

Ah, e o meu Projeto Gabo consiste em eu ler um livro do Gabo por mês.

 😍😱#ProjetoLerSeiLáQuantosEm2016