sexta-feira, 4 de março de 2016

Livros lidos em Fevereiro de 2016



SOBREVIVENTE - CHUCK PALAHNIUK

O 4º #livro do ano:#Sobrevivente de #ChuckPalahniuk.

Bem, Chuck foi quase tão bom quanto no #ClubeDaLuta.

Nesse aqui além da loucura comum em seus textos, o ponto alto da história é a ironia acerca da igreja, ficando de um lado a crendice e do outro a dependência química, psíquica e social.

Em Sobrevivente você encontra um tsunami de doideras do Chuck e de novo seus personagens com diversas personalidades.

Tender Branson sequestra um avião e decide se matar, e lá em cima e ele diz coisas como:

•"Testando, testando. Um, dois, três."

•"Uma garota liga e pergunta:
— Morrer dói muito?
Bem, queridinha, digo a ela, sim, mas dói muito mais continuar a viver."

•"Imagine como você se sentiria se sua vida fosse reduzida a um trabalho que você odeia. 
Não, todo mundo acha que a vida inteira deveria ser tão divertida quanto a masturbação."

•"—Todos nós crescemos vendo os mesmos programas de TV. É como se tivéssemos os mesmos implantes artificiais de memória. Não nos recordamos de quase nada da nossa verdadeira infância, mas nos lembramos de tudo o que aconteceu com as famílias dos seriados de comédia. Temos os mesmos objetivos básicos. Todos nós temos os mesmos medos."

•"O futuro não é promissor. Muito em breve, todos nós seremos sempre igual. Seremos um uníssono perfeito. Sincronizado. Unido. Igual. Exato. Como as formigas. Insetos. Ovelhas."

•"—A grande questão que as pessoas se perguntam não é "Qual é a natureza da existência?" —diz a boca. — A grande questão que as pessoas se perguntam é "De onde é isso?".

•"Tudo parece lindo e real se você estiver longe o suficiente."

•"Testando, testando, um, dois—".

 Bem, é isso.



QUERIA VER VOCÊ FELIZ - ADRIANA FALCÃO


O terceiro livro do ano: Queria ver você feliz de Adriana Falcão


Amei por três motivos: a)Uma história de amor na visão do amor b)texto gostoso esse da Adriana c)Caio era o personagem principal, pai da Adriana e eu numa outra vida, certeza.

Anotei umas frases e pensamentos bem legais, e adorei a escrita desesperada de Maria Eugênia com todo seu dramalhão, bem como o jeito mais seco do Caio e ao mesmo tempo seu poder de síntese, mas vou ficar com esse trecho que o narrador descreve o personagem Caio, que era muito, mas muito parecido comigo:


 "Triste, alegre e enigmático: quem, exatamente, ele era?

Uma pessoa que veio errada de saída, pois talvez não gostasse de ser uma pessoa, apesar de gostar de um bom livro, uma boa comida, uma boa bebida, coisas das quais as pessoas gostam. Alguém que se sentia estranho à vida, forasteiro dos dias, desmerecedor do oxigênio terrestre, inadequado, alguém que tinha medo de não acertar. Deu pra entender? Nem precisa. O próprio Caio mal se entendia..." 

Deve ser mal de#Caio isso aí de #depression e coisa e tal.


Penso que uma história de amor bem louca e todas suas intempéries já valem por si. Imagine então, quando o próprio#Amor é quem narra tudo isso!? Bem, fico por aqui.



ZARALHA - LETÍCIA NOVAES

Hoje li esse #livro que é uma mistura de #poesia #artdesign#nostalgia.

#Zaralha abri minha pasta de#LetíciaNovaes@leticialetuce

Ri demais com a parte da dislexia escolar da Letícia, que tipo lembrou muito meus tempos áureos de primeira série. Época, em que eu só sabia contar até o número 60 e não entendia a razão de não ser sessenta e dez, de jeito nenhum. E época que quando eu tinha um lápis, ele ficava sem pontas e eu o apontava até chegar à outra ponta carcomida, e borracha? Putz, sempre perdia. 


Adorei o jogo de "stop" dela...hahaha...


"gays que não podem assumir: Gianechinni". 


E do poeminha:


"O amor é GRAVE
solidão tão AGUDA."

2/sei lá quantos.


@editoraguardachuva, vocês tão "ó", de parabéns!

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