O 10º #livro do ano e o 3º do "projeto 1 Gabo por mês": A revoada (O Enterro do Diabo).
Foi desse #romance de estreia que surgiu, além da literatura fantástica, personagem como o Coronel Aureliano Buendía.
Percebi com esse livro que o #Gabo se via perdido nessa vida labiríntica desde sempre. No seu primeiro e modesto escrito já carregava em si, não apenas uma escrita formidável capaz de transpor uma era em um parágrafo. Vestia-se também de um estilo narrativo próprio de gênio, digno daquele que em 1982 seria um Nobel.
De todos os diálogos transcritos de forma direta dentro das narrativas dos três personagens - neto, filha e avô (não muito usuais em sua narrativa depois dali), vou ficar com esse, não por ser o mais impactante, mas por ser um dos momentos que talvez mais demonstrassem o que pensava o autor quando escreveu o seu primeiro romance dentre vários posteriores que se tornariam grandes sucessos.
"E então fui além do que me propunha. Disse:
— O senhor não o ouve porque é ateu.
E ele, sereno, imperturbável:
—Pode acreditar, coronel, não sou ateu. O que acontece é que me perturba tanto pensar que Deus existe como pensar que não existe. Então prefiro não pensar nisso."
#BoaTarde, #Leitores.
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