Boa noite, agora estamos atualizados até a leitura atual, postei as mesmas fotos e as mesmas legendas que eu tinha utilizado no meu Instagram. E logo virá por aí, a trigésima terceira leitura do ano.
O 32º #livro do ano:
#ParaSempreAlice de #LisaGenova.
#StillAlice (tradução de #VeraRibeiro pela #EditoraNovaFronteira). Um romance tão bem amarrado que parece real. Agora estou louco pra assistir ao filme que consagrou a #JulianneMoore como a melhor atriz no #Oscar 2015. "Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância". O interessante é o modelo de passagem utilizado pela autora...os capítulos são meses...e os meses são os reflexos da devastadora manifestação do mal de Alzheimer. Um romance tão bem cronologicamente desencadeado que parece mais uma biografia.
Arrisco me até em dizer que se a autora tivesse usado a narrativa em primeira pessoa, o livro seria ainda mais fascinante, porque às vezes me pareceu distante a Alice "física" da Alice "mental". E bem, para quem leu: diga me o endereço que o dr. Davis pediu para que Alice guardasse!
"John Black, rua Oeste, número 42, Brighton". Certo?
#Projeto75LivrosEmUmAno
32/75
PS: acho que "ainda" (como no título original "still") Alice seria um título mais apropriado do que "para sempre" Alice.
A luta de Alice durante todo a série de atos concatenados que a levou ao "quase nada" de Alice era, na verdade, ser "ainda" Alice e não "para sempre" Alice.
O 31º #livro do ano:
#TravessurasDaMeninaMá de #MarioVargasLlosa. "A velha história estava pra se repetir. Nós íamos conversar, mais uma vez eu me renderia ao poder que ela sempre teve sobre mim, viveríamos um breve e falso idílio, eu criaria todo tipo de ilusões e, na hora menos esperada, ela ia desaparecer e eu, machucado e zonzo, ficaria lambendo minhas feridas como aconteceu em Tóquio. Até o próximo capítulo!" "Podia-se mesmo chamar de história de amor essa palhaçada de trinta e tantos anos, Ricardito?" Um livro riquíssimo em detalhes, em lugares, em idas e vindas... Ricardito o bom menino, sempre atrás do seu amor – a Menina Má...que na verdade não era tão má assim.
31/75
#Projeto75LivrosEmUmAno
O 30º #livro do ano:
#OlhaiOsLíriosDoCampo de #EricoVerissimo.
Ainda não sei se o Verissimo era modesto demais ou simplesmente tão bom com as palavras que sabia a dimensão e profundidade de cada uma delas. Genoca ou o Doutor Eugênio Fontes é um personagem de natureza única e Olívia com toda sua complacência é tão formidável, que por vezes, durante a leitura, pareciam ser seres reais.
Acho que eu nunca tinha lido uma narração em terceira pessoa, que fosse tão inteligível quanto essa. Genoca com suas dores e seus diversos complexos parece expressar seus sentimentos por suas ações, mas quem nos conta tudo é a voz do autor.
Um dos melhores #livros que eu já li...e certamente um dos que mais me tocaram.
Filosófico, reflexivo e muito à frente de seu tempo (porém simples, coloquial, sincero). Mas por outro lado, eu até entendo o autor com toda sua humildade ao estranhar tamanho sucesso e proporção que o romance teve ao ser lançado (sensação transmitida no prefácio escrito por ele). Concordo que há alguns erros e coisa e tal. Mas gênio como era, só podia parecer desdenhoso querer trabalho melhor que esse.
Por fim, entendo Genoca e Olívia como se fossem pessoas e não um amontoado de palavras, e entendo quando se fala: "Considerai os lírios do campo. Eles não fiam nem tecem e no entanto nem Salomão em toda a sua glória se cobriu como um deles". O que mais direi eu? Palavras! Apenas palavras.
#Projeto75LivrosEmUmAno
30/75
O 29º #livro do ano:
#NoCentroDaTerceiraFileira (#NC3F) do #GabrielCNeves (#GCNeves), edição da #ChiadoEditora.
Pô, o Gabriel foi muito gente fina comigo, do nada me enviou seu livro. Eu, como valorizo os presentes que recebo, acabo pulando a fila nas leituras. E isso de certa forma é muito bom. Ainda mais quando o romance é como o NC3F, com uma linguagem simples e um papo super jovial sobre uma fase da vida que todos nós adultos já passamos, ou seja, a adolescência. (Lógico, rsrs...) Com um cenário como a Cidade Maravilhosa de fundo, e com audaciosas pitadas de sexo, G.C. Neves ainda consegue transmitir outras coisas do universo pré adulto.
Pobre Rob (Adônis)... •"Fooooda-se. Por enquanto, eu só quero um beijo dela." ------- 29/75
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